A Quarta-feira de Cinzas abre o Tempo Quaresmal e a Campanha da Fraternidade no Brasil. Tradicionalmente, a Santa Missa de Cinzas atrai de maneira significativa os fiéis, que sempre marcam presença nas comunidades.
A primeira Celebração Eucarística das Cinzas, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, aconteceu logo cedo, às 8 da manhã, na Comunidade Nossa Senhora da Conceição. A igrejinha, com aquele toque especialmente acolhedor, vestiu-se da sobriedade do roxo, cor que identifica a quaresma para os cristãos católicos. Próximo ao presbitério, um cartaz da Campanha da Fraternidade também sinalizava o convite a que esse tempo nos inspira: a caridade. O padre Paulo Marcony, que presidiu a celebração, destacou a trajetória da Santa Dulce dos Pobres – estampada no cartaz da campanha deste ano. Um modelo de dedicação, atenção e cuidado com o próximo, sobretudo com os excluídos e marginalizados. A primeira santa brasileira traduz bem o significado do lema da CF: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” – inspirado na parábola do Bom Samaritano (Lc 10,33-34).
Às 10h, a Santa Missa foi celebrada na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, que também acolheu os fiéis neste início da caminhada quaresmal.
Na Matriz Nossa Senhora da Saúde, a Missa de Cinzas foi celebrada em dois horários. No primeiro, às 18h, a Igreja Matriz ficou pequena para tanta gente. Dezenas de pessoas ficaram em pé e algumas se acomodaram às portas. Ao final, os fiéis tiveram que ter paciência para conseguir sair e os que chegavam para a missa das 20h, muita calma para conseguir entrar. A quantidade de pessoas presentes reforça a certeza de que Jesus continua atraindo para Si as suas ovelhas. Como bem frisou padre Paulo Marcony: “Aquele que não tinha nenhum pecado assumiu os nossos pecados”. É em direção a Ele que seguimos com o firme propósito de conversão – “não tem como celebrar a Páscoa do Senhor sem a conversão, sem a reconciliação” (Pe. Paulo).
O pároco ainda reforçou nas homilias a importância das práticas do jejum, oração e caridade: “a oração só tem sentido se for para transformar o nosso coração; é dele que brotam os nossos erros e maldades. Jesus trouxe uma proposta nova que não foi bem acolhida e ainda hoje não é para muitos. A oração e o jejum só têm sentido se nos levarem a praticar a caridade, mas sem se vangloriar dela, isto é, sem hipocrisia. A prática da esmola dever ser vista por Deus e não pelos outros” – Padre Paulo.
Assessoria
Confira as fotos das celebrações na página da Paróquia no facebook: https://www.facebook.com/pnssitabira/