Funeral do Cardeal Cláudio Hummes: gratidão por testemunho e vida de serviço ao Evangelho

Foto: Arquidiocese de São Paulo

Foi sepultado no final da manhã de quarta-feira, 6 de julho, o corpo do cardeal Cláudio Hummes, falecido na última segunda-feira, 4 de julho. O sepultamento foi ao final da última missa de exéquias, e realizado na cripta da Catedral da Sé, em São Paulo (SP).

A celebração foi presidida pelo núncio apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro. E contou com a participação dos cardeais Raymundo Damasceno Assis, Odilo Pedro Scherer, Orani João Tempesta e Sergio da Rocha, além de dezenas de bispos e arcebispos, entre eles, o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.

Em um breve pronunciamento no início da celebração, dom Joel destacou três pontos na vida, no ministério, no serviço de dom Cláudio: o amor aos pobres como ainda bispo jovem, enfrentando os desafios de um momento bastante delicado da história do país; às famílias, quando acompanhou os preparativos e a execução do Encontro do Papa João Paulo II com as famílias; e o seu amor pela Amazônia.

“Nós que vivemos na sede da CNBB, trazemos a última imagem de dom Cláudio entre nós, quando apresentou a [exortação apostólica] Querida Amazônia. Seus olhos brilhavam profundamente e a nossa gratidão por aquele testemunho, por essa vida toda de serviço ao Evangelho, a gratidão a Deus e o desejo que esses olhos que se emocionaram tanto diante dos pobres, diante da família e diante da Amazônia possam agora contemplar o Deus que em vida ele tanto serviu”, disse dom Joel.

Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB – foto/reprodução Arquidiocese de São Paulo

Também enviou mensagem o arcebispo de Huancayo, no Peru, e presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) e da Rede Eclesial da Amazônia (REPAM), cardeal Pedro Barreto. O texto foi lido ao final da celebração.

“Desde nossa fé em Jesus, morto e ressuscitado, cremos firmemente que Dom Cláudio participa da alegria eterna na presença de Deus, a quem amou durante a sua vida terrena e serviu com generosidade à Igreja como pessoa, como franciscano, bispo e cardeal”, disse o cardeal Barreto.

“Dom Cláudio nos deixa o melhor legado de apostar nos últimos, nos invisíveis da humanidade. Soube ensinar-nos o caminho para Jesus no anúncio do Reino de Deus desde os povos amazônicos e da biodiversidade de seu entorno natural”, destacou. Para o cardeal Pedro Barreto, dom Cláudio “indica-nos o caminho sinodal que a Igreja percorre hoje, com o nosso querido Papa Francisco, no seu processo de renovação, desde a comunhão, participação e missão evangelizadora”.

Confira a carta do Cardeal Barreto na íntegra

Fonte: CNBB

 

 

 

 

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