Um documento publicado na quinta-feira (09) denuncia situação precária na educação e na saúde em Alto Solimões.
Por Rosa Martins – Vatican News
A comunidade indígena de Belém do Solimões, (Terra Indígena Eware I e II), Município de Tabatinga-AM-Brasil, denuncia o não atendimento às necessidades básicas da comunidade referentes à saúde, à educação e ao bem-estar social.
A nota foi enviada nesta quinta-feira pelos franciscanos capuchinhos e comunidade indígena ao Ministério Publico Federal de Tabatinga- AM (MPF) e ao Ministério dos Povos Indígenas Secretaria Especial de Saúde Indígena (MPI) e a outros órgãos afins.
No texto lê-se: “reivindicamos soluções aos nossos apelos e angústias diante das falhas, seja por parte do governo municipal, estadual ou federal mediante os respectivos ministérios e secretarias competentes para os ofícios devidos”.
De acordo com a denúncia, o Distrito tem uma população de 7.274 indígenas pertencentes às etnias Ticuna e Kokama. São cerca de 1.150 famílias, a maior comunidade indígena do Brasil. Entretanto, as condições de vida dessa comunidade são precárias, o que dificulta a qualidade de vida do povo. Um dos problemas apresentados são as pontes. As mesmas são de madeira, e além de não garantirem a segurança dos que delas precisam, são uma ameaça à floresta. “Não queremos mais pontes de madeira, chega de destruir nossas florestas, queremos sim pontes de concreto e com iluminação e corrimão” afirma a nota.