Estamos no Tempo Pascal. A ressurreição de Jesus Cristo é motivo de grande alegria. Um contentamento íntimo invade a vida dos cristãos. Somos frutos da natureza amorosa de Deus e, pela entrega espontânea de Seu Filho, fomos convidados a entrar na vida eterna.
O Tempo Pascal, que começou no Domingo da Ressurreição e vai até o Domingo de Pentecostes, é o tempo litúrgico do júbilo. Devemos vivenciar estes 50 dias “como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande Domingo” (Normas Universais do Ano Litúrgico, nº 22). Estamos a celebrar a Páscoa do Senhor que passou da morte para a vida – não existe para os cristãos momento mais significativo.
A “Páscoa” nos faz um convite intrínseco ao seu próprio significado de “passagem”. Um transformar-se pessoal, deixando para trás tudo aquilo que nos afasta do amor do Pai. Renascer para a Vida Nova é libertar-se do pecado, abrindo-se para a graça!
Embora Cristo não se manifeste entre nós na sua forma corpórea, como o fez às mulheres que foram procurar o seu corpo no túmulo e aos discípulos, a Sua presença é real na Eucaristia, a cada anúncio do Evangelho, em cada gesto de amor e caridade ao próximo. Ele vive na Igreja e na comunidade de fé, nas atitudes que dão testemunho das suas palavras e das condutas capazes de nos conduzir ao Reino de Deus.
Durante sete semanas, sendo a primeira delas a “Oitava de Páscoa”, o Círio Pascal permanece aceso. É a Luz de Cristo, acesa na bênção do Fogo Novo – o Fogo que representa o Espírito Santo, força vital da Igreja. No sétimo domingo da Páscoa, celebramos a Ascensão do Senhor.
Estes 50 dias de caminhada com O Ressuscitado, devem nos preparar para o Pentecostes – promessa que Jesus nos fez de enviar o Espírito Santo. Que estejamos abertos para receber os dons por Ele concedidos.
Assessoria de Comunicação