Após rezar o Angelus, com o pensamento voltado à Israel, Palestina e Ucrânia., o apelo de Francisco pelo fim de todos os conflitos, em particular pela libertação dos reféns em Gaza. O Papa reitera o convite para o dia de jejum e oração em 27 de outubro.
É o décimo sexto dia de guerra: mais de 4.000 mortos entre os palestinos, 1.400 entre os israelenses, 212 são os reféns.
“É preocupante a possível ampliação do conflito enquanto tantas frentes de guerra já estão abertas no mundo. Silenciem as armas, ouçam o grito de paz dos pobres, das pessoas, das crianças”, havia dito o Papa na Audiência Geral da última quarta-feira. Mas a escalada de violência na Terra Santa continua a trazer preocupação e dor:
“Mais uma vez o meu pensamento dirige-se para o que está acontecendo em Israel e na Palestina”, disse logo após rezar o Angelus com os milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro. “Estou muito preocupado, entristecido, rezo e estou próximo a todos aqueles que sofrem, os reféns, os feridos, as vítimas e a seus familiares.”
Francisco: a guerra não resolve nenhum problema, apenas semeia morte e destruição
Diante das cenas de destruição e violência, Francisco demonstrou particular preocupação pela “grave situação humanitária em Gaza”, dizendo-se entristecido de “que também o hospital anglicano e a paróquia greco-ortodoxa tenham sido atingidos nos últimos dias”, e renovando o seu apelo “para que se abram espaços, que a ajuda humanitária continue a chegar e que os reféns sejam libertados”:
A guerra, cada guerra que há no mundo – penso também na martirizada Ucrânia – é uma derrota. A guerra é sempre uma derrota, é uma destruição da fraternidade humana. Irmãos, parem! Parem!
O Pontífice reitera o seu convite feito na Audiência Geral da última quarta-feira:
Recordo que para a próxima sexta-feira, 27 de outubro, convoquei um dia de jejum, oração e penitência, e que naquela tarde, às 18 horas, em São Pedro, teremos uma hora de oração para implorar a paz no mundo.
Vatican News