‘Veni creator Spiritus’ – o Pentecostes nosso de cada dia

“Pois Deus não nos deu espírito de medo, mas um Espírito de força, de amor e de sobriedade” (2Tm 1,7)

Eis a motivação interna, a chama que impulsiona o cristão, que dá vida e sentido ao anúncio da Boa Nova: o Espírito Santo. Aquele que, junto do Pai e do Filho, completa a Trindade – um único Deus, Três Pessoas distintas.

Para que existíssemos, Deus soprou em nossas narinas, inflou-nos com seu Espírito – Aquele que dá vida e a promove. O Espírito Santo é como um ambiente espiritual, a partir do qual nos relacionamos com Deus e com Jesus.

No Evangelho de João (20, 21s), Cristo diz: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E depois de soprar sobre eles, acrescentou: “Recebei o Espírito Santo”. Jesus nos envia diariamente para o anúncio, munidos deste ‘Sopro’, da força e do amor com que o Espírito nos capacita.

Celebrado 50 dias depois do domingo da Páscoa, o pentecostes relembra a descida do Espírito Santo sobre os discípulos e sobre Maria. Ele marca a efusão do Espírito sobre os apóstolos e, ainda hoje, sobre todos os batizados que buscam assumir um compromisso cada vez maior com a fé.

Este ano, em perfeita comunhão com a Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, atenta às orientações de Dom Marco Aurélio Gubiotti, a Paróquia Nossa Senhora da Saúde celebrou, em suas comunidades, o Setenário de Pentecostes – sete dias de orações e reflexões preparatórias para a Solenidade. Além dele, também foi realizado o Tríduo em comemoração aos 54 anos de instalação da Diocese, que culminou na celebração do Domingo de Pentecostes.

A Santa Missa, das 10h na Matriz da Saúde, tradicionalmente conhecida como “Missa para as Crianças”, reuniu fiéis de todas as gerações, das três comunidades: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora da Saúde.

No presbitério, a cor quente do vermelho traduzia este calor incomparável do Espírito, em uma liturgia de enlevar a assembleia. Os cantos, no tom especial da solenidade, pareciam dizer do tamanho da chama deste Espírito, que clama para ganhar espaço em nossa vida, para fazer em nós sua morada. Esta morada, também refletida, na comunidade de fé. Em especial, neste domingo, uma comunidade que comemorou unida os 54 anos da nossa Igreja Particular, uma porção pequenina, mas também vibrante, do povo de Deus espalhado pelo mundo.

Na homilia, o pároco Flávio Assis fez questão de pontuar a importância das comunidades em todas as paróquias da Diocese, das suas ações conjuntas, da necessidade de se fazer e se sentir parte deste todo, promovendo o anúncio do Evangelho e a sua mensagem de paz: “Nesta união, nós celebramos e agradecemos ao Deus da vida, que nos propõe a acreditar na paz. A comunidade é construtora e é promotora da paz. O Pentecostes é a celebração do Espírito Santo que nos convida, não só a acreditar na paz, mas também de nos empenharmos em construí-la. A celebração de hoje é um convite a ser igreja em toda parte”.

Após a Santa Missa, a comunidade participou de um momento de confraternização. Foi com o “espírito” de união fraterna, e ainda sob o calor do Espírito, que os irmãos e irmãs tiraram um tempinho do domingo para tomar aquele cafezinho matinal, servido na área externa da Matriz.

É esta Igreja viva, contemplativa e ativa, comunitária, grata, caridosa e em saída que Jesus deve ter ‘sonhado’ para nós. Um lugar constituído tão dentro do Templo de louvor e glória ao Senhor, quanto no templo individual que cada cristão carrega dentro de si e que, ao unir-se em comunidade, faz reverberar a mensagem do Cristo.

Que certos desta nossa condição de criatura, nos permitamos sempre ser conduzidos pelo Filho, no Espírito, em direção ao Pai.

 

Assessoria de Comunicação

 

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