Unção dos Enfermos – Sacramento de Cura

Foto: José Antonio Flores Quiroz em Cathopic

O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência (confissão) e o sacramento da Unção dos Enfermos.

 

Unção dos Enfermos

“Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor” (Tg 5,14).

“Pela santa unção dos enfermos e a oração dos sacerdotes, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, que sofreu e foi glorificado, para que ele os alivie e salve, e exorta-os a unirem-se à paixão e morte de Cristo e a contribuírem, assim, para o bem do povo de Deus” (LG, nº 11).

Jesus curou muitos. Uma das marcas da sua missão é curar e restituir a saúde. Pediu aos discípulos que fizessem o mesmo. Cabe a nós, em nome de Cristo, curar os corações feridos e confortar os fracos e desanimados.

No cuidado da Igreja com as pessoas doentes e idosas, o sacramento dos Enfermos ocupa um lugar significativo. No encontro com o Senhor Ressuscitado, por meio deste sacramento, os fiéis doentes ou enfraquecidos pela idade são confortados, aliviados em seus sofrimentos e perdoados de seus pecados.

A Unção dos Enfermos pode ser ministrada:

– a todos os batizados, que tenham o uso da razão e estejam em perigo de morte, por motivo de doença grave ou idade avançada;

– aos fiéis que se submeterem a uma cirurgia grave, não importando a idade. Pode-se repetir esse sacramento se o fiel, depois de ter convalescido, recair em grave doença ou durante a mesma enfermidade, se o perigo se agravar;

– aos doentes privados do uso da razão ou dos sentidos, quando se supõe que a teriam pedido se estivessem no uso de suas faculdades;

– esse sacramento pode ser ministrado em casa, no hospital ou em outro lugar onde se encontra a pessoa que irá recebê-lo.

A matéria é o óleo; a forma, as palavras “Por esta santa unção…”. E o gesto é a unção.

Orientações para a Unção dos Enfermos em nossa Diocese

•Que haja, nas comunidades, uma revalorização do sacramento da Unção dos Enfermos e uma devida catequese para que o povo entenda que esse “não é um sacramento só daqueles que se encontram às portas da morte” (CIC, 1514), pois o sacramento administrado por ocasião de morte iminente é o Viático.

•Nunca se deve administrar o sacramento apenas por devoção.

•Não se administra esse sacramento quando há certeza da morte. Nesse caso, o sacerdote deverá fazer a encomendação do corpo, mas não pode administrar o sacramento, que é para os doentes e não para os mortos.

•Que na celebração da Unção dos Enfermos, nas visitas particulares ou nas celebrações comunitárias, haja uma valorização da Celebração da Palavra de Deus, com uma breve homilia, trazendo o sentido da esperança.

 

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