Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo Diocesano de Campos (RJ)
No domingo, 1º de outubro, votaremos no Distrito Federal e em todos os Estados, em candidatos para escolher os membros dos Conselhos Tutelares previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Um órgão de controle social e garantidor de direitos das famílias, das crianças e adolescentes.
Desenvolve um trabalho de prevenção, de mediação e conciliação em prol do bem comum social, dando orientações, fazendo requisições de alocação de recursos, encaminhamentos de salvaguarda, ou ainda solicitando a presença e intervenção da autoridade pública competente.
Certamente os conselheiros que vamos escolher e votar apresentarão as qualificações necessárias, bem como a integridade e o espírito público que exige o desempenho deste encargo e missão. Servirão as famílias, fortalecendo-as e empoderando-as para que assumam sua função de célula mater da sociedade. Fornecerão apoio e proteção integral as crianças e adolescentes, visando seu desenvolvimento pleno e bem estar.
Tudo isto está a demandar a nossa responsabilidade e consciência de cidadãos em comparecer às urnas por seis razões: 1. Votar é um direito irrenunciável para quem tenha espírito cívico, 2. Exigir o cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes, 3. Proteção contra a violência e a negligência, 4. Construir uma democracia atuante e participativa, 5. A participação popular gera controle social e transparência, 6. Fazer parte da mudança e passar a ser uma comunidade responsável e propositiva.
Termino com uma frase do Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida para inspirar o nosso voto: “A Lei (ECA) há de contribuir para a mudança da sociedade brasileira, habituada infelizmente a se omitir diante das injustiças de que são vítimas, as crianças e adolescentes. O respeito à Lei fará que a opressão e o abandono deem lugar à justiça, à solidariedade e ao amor”. Deus seja louvado!
Fonte: CNBB