Tempo Pascal – celebração única até Pentecostes

Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

“Todo o culto cristão não é nada mais que uma celebração continuada da Páscoa. Como o sol, que não cessa de levantar-se sobre a terra, atrai para sua órbita todos os astros, a noite da Páscoa é rodeada por todas as eucaristias que continuamente e diariamente, a cada minuto, são celebradas em toda a terra, porque participam da Páscoa, assim como participam todos os sacramentos, sacramentais e gestos litúrgicos.”

Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

O tempo da Páscoa, que dura 50 dias (sete vezes sete dias), é o Pentecostes, que não é apenas o último dia, mas todos os 50 dias, afirmava o monge beneditino alemão Odon Casel.¹

Mas, qual o significado da Oitava e do tempo de Páscoa? Este inclui, em primeiro lugar, o Domingo de Páscoa com os sete dias seguintes (que culminam no Domingo in Albis, chamado hoje da Divina Misericórdia) e continua por mais 40 dias até a Ascensão, para terminar no 50° dia com Pentecostes.

Desde o século III, os cristãos começaram a estender algumas festividades para além do seu próprio dia. Assim, as alegres celebrações da Páscoa eram prolongadas e duravam pelo menos oito dias inteiros. Os cristãos sentiam cada dia da Oitava como se fosse o Domingo de Páscoa. Esta tradição foi preservada quer no rito romano como em vários ritos orientais.

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