Em comemoração a 39º Semana Nacional do Migrante, celebrada de 16 a 23 de junho, a Rede Clamor Brasil realizará uma live nesta terça-feira, 18 de junho, das 19h30 às 21h, para discutir o impacto das mudanças climáticas nos fluxos migratórios.
O evento destaca os 40 anos da Declaração de Cartagena (1984), documento do subsistema latino-americano de direitos humanos que reconheceu a grave e a generalizada situação de violação dos direitos humanos como condição objetiva para o reconhecimento de refúgio e as possibilidades que esse documento apresentaria para as pessoas que migram em decorrência de desastres socioambientais ampliados pelos efeitos das mudanças climáticas.
A atividade será mediada por Cristina dos Anjos, assessora nacional da Cáritas Brasileira, e contará com as participações de dom Vicente de Paula Ferreira, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), e da professora Carolina Claro, professora adjunta de Direito Internacional da Universidade de Brasília (UnB), além do testemunho de Héctor Eduardo Lopez Lara, coordenador do Fórum Permanente de Mobilidade Humana.
Para participar da live, acesse o link (AQUI).
Sobre a Rede Clamor Brasil
A Rede CLAMOR, que está ligada ao Conselho Episcopal Latino-Americano – CELAM, pode ser definida como um espaço de articulação de serviços que a Igreja Católica tem realizado na área da migração, do refúgio e do enfrentamento ao tráfico de pessoas.
Essa rede está formada pelos departamentos de mobilidade humana de cada Conferência Episcopal, pela Cáritas, que em todos os países atua de alguma forma com esses coletivos de migrantes e refugiados e alguma atenção ao enfrentamento ao tráfico, assim como congregações religiosas, que por carisma, ou por estarem no tema já alguns anos, atuam nesta área: scalabrinianos, scalabrinianas, jesuítas, franciscanos, também algumas irmãs representando a CRB ou a Rede um Grito pela Vida. Junto com isso, as redes de enfrentamento ao tráfico no continente latino-americano e caribenho, a Rede um Grito pela Vida, no Brasil, a Rede Kawsay e a Rede Tamar.
Fonte: CNBB