Celebramos hoje, 21/06, a memória de São Luiz Gonzaga.
Nobre herdeiro de um distinto marquês, Luiz entendeu logo que o Senhor o queria em outro lugar. Por isso, renunciou às riquezas e ao mundanismo, dando prioridade à oração, à penitência e ao serviço na vida comunitária dos Jesuítas.
Luís nasceu em 9 de março de 1568, na Itália. Como acontecia com todo primogênito de linhagem nobre, a vida do santo já estava predefinida – pelo menos era o que seu pai, o marquês Ferrante, pensava. Enquanto o pai o criava em meio as armaduras, a mãe o ensinava sobre a fé e as orações.
São Luiz descreve assim a sua vocação: aos 5 anos brincava de fazer guerra; aos 7, ajoelhava-se, várias vezes por dia, para recitar os salmos penitenciais; aos 10, consagrou-se definitivamente a Maria, como ela se havia consagrado a Deus; finalmente, aos 12 anos, recebeu a Primeira Comunhão das mãos de São Carlos Borromeu, em visita pastoral à sua cidade.
Em 1585, o jovem assinou a renúncia aos títulos e herança em benefício do seu irmão mais novo, Rodolfo, e partiu para Roma, com apenas 17 anos de idade.
Entre os Jesuítas, Luiz destacou-se por seu fervor na fé e seu costume de fazer penitência e ser equilibrado. Seus superiores perceberam logo que tinham em mãos uma verdadeira joia espiritual.
Durante a sua permanência em Roma, aconteceram várias tragédias, como seca, escassez e epidemias. Exemplar pelo espírito de sacrifício e a candura dos costumes, marcou seu breve testemunho com heroica caridade a serviço das vítimas da peste.
Morreu aos 23 anos, como “mártir da caridade”. Foi canonizado, em 1726, por Bento XIII, que o nomeou protetor dos estudantes; Pio XI o proclamou, em 1926, Padroeiro da Juventude católica; João Paulo II o nomeou, em 1991, Padroeiro dos pacientes de AIDS.
São Luiz Gonzaga, rogai por nós!
Fonte: com informações de Vatican News