Celebramos hoje, 22/05, a memória de Santa Rita de Cássia, advogada das causas impossíveis.
A pequena periferia de Roccaporena, na Úmbria, foi berço de Margarida Lotti, provavelmente por volta de 1371, chamada com o diminutivo de “Rita”. Seus pais, humildes camponeses e pacificadores, procuraram dar-lhe uma boa educação escolar e religiosa na vizinha cidade de Cássia, onde a instrução era confiada aos Agostinianos.
Seu grande desejo era consagrar-se a vida religiosa, mas segundo os costumes da época, Rita foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando com quem teve os filhos Giangiacomo e Paulo Maria. Os dois foram educados na fé e no amor, embora influenciados pela má índole do pai, um fanfarrão, traidor, entregue aos vícios.
Santa Rita viveu grande sofrimento ao ter o marido assassinado e, depois, ao descobrir que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois rapazes morreram.
Tendo ficado sozinha, Rita intensificou sua vida de oração, penitência e obras de caridade. Aos 36 anos, pediu para ser admitida na comunidade das monjas agostinianas do Mosteiro de Santa Maria Madalena de Cássia. Porém, seu pedido foi recusado. No entanto, com as orações e as intercessões dos seus Santos protetores, ela conseguiu entrar para o mosteiro.
Cada vez mais imersa na contemplação de Cristo, Rita pediu-lhe para participar da sua Paixão. Em 1432, absorvida em oração, recebeu a ferida na fronte de um espinho da coroa do Crucifixo. O estigma permaneceu, por quinze anos, até à sua morte. No inverno, que precedeu a sua morte, enferma e obrigada a ficar acamada, Rita pediu a uma prima, que lhe veio visitar em Roccaporena, dois figos e uma rosa do jardim da casa paterna. Era janeiro, período de inverno na Itália, mas a jovem aceitou seu pedido, pensando que Rita estivesse delirando por causa da doença. Ao voltar para casa, ficou maravilhada por ver a rosa e os figos no jardim e, imediatamente, os levou a Rita. Para ela, estes eram sinais da bondade de Deus, que acolheu no Céu seus dois filhos e seu marido.
Morreu em 22 de maio de 1447. O Papa Leão XIII a proclamou Santa no dia 24 de maio de 1900.
Santa Rita, rogai por nós!
Fonte: com informações de Vatican News