O retiro anual, além de ser uma obrigação canônica (está previsto pelo Código de Direito Canônico, cânon 276 § 2 4º), é também uma oportunidade para o crescimento espiritual dos presbíteros e para reforçar a unidade com seu bispo.
Para fazer um retiro é necessário que haja disposições interiores tais como, silêncio, meditação, oração pessoal e entrega para uma revisão de vida, que no caso dos presbíteros diz respeito à renovação do compromisso ministerial assumido no dia da ordenação presbiteral. É uma experiência de renovação para que os ministros ordenados, sejam semelhantes ao Bom Pastor que era acolhedor, tinha cuidado especial para com os pobres, os doentes e não excluía ninguém (cf. CNBB, Comunidade de comunidades, uma nova paróquia. Estudos da CNBB – 104, p. 24).
O clero precisa fazer retiros anualmente para um momento de renovação espiritual, revisão da vida ministerial e fortalecimento da comunhão entre os sacerdotes. O retiro anual é um tempo de recolhimento, reflexão e oração, que visa aprofundar a vida com Deus e renovar o compromisso com a missão da Igreja.
Renovação Espiritual:
O retiro é um tempo para se afastar do dia a dia e se reconectar com Deus, buscando aprofundar a vida espiritual e fortalecer a fé.
Revisão da Vida:
É uma oportunidade para os sacerdotes refletirem sobre sua vida e ministério, avaliando seus acertos e erros, e buscando um novo ânimo para a missão.
Fortalecimento da Fraternidade:
O retiro também é um momento de convívio entre os sacerdotes, fortalecendo os laços de comunhão e amizade, e proporcionando apoio mútuo.
Cumprimento de um Mandato Canônico:
O Código de Direito Canônico exige que os presbíteros realizem exercícios espirituais anualmente, destacando a importância do retiro para a vida sacerdotal.
Escuta da Voz de Deus:
O silêncio e a reflexão durante o retiro são oportunidades para os padres ouvirem a voz de Deus e discernirem seus desígnios.
Em resumo, o retiro anual é um momento essencial para o clero, proporcionando renovação espiritual, fortalecimento da fraternidade sacerdotal e reavivamento da fé, além de cumprir uma exigência canônica.