O Evangelho, João 6, 41-51, nos fala que a verdadeira energia da qual necessitamos, está no “pão vivo descido do céu” (v. 51). Ele nos dará não apenas um fio de esperança, mas um autêntico mergulho nas virtudes teologais fé, esperança e caridade.
A primeira leitura extraída do 1º Livro dos Reis 19, 4-8, fala da situação da exaustão do Profeta Elias e seu desejo de encerrar sua missão. O esgotamento é tamanho a ponto dele pedir a Deus que lhe dê a morte. Todavia, o Senhor lhe diz que sua missão não terminou e durante o sono, um anjo o acorda e lhe apresenta pão e água, com a orientação de levantar-se e comer. O Profeta come o pão e bebe a água e volta a dormir.
Novamente, o anjo do Senhor, pela segunda vez, vem e dá a mesma orientação. O profeta obedece e anda muito até chegar ao monte de Deus.
Também nós, muitas vezes sob o peso de nossos trabalhos, de inúmeras decepções e também influenciados pelo mau espírito, queremos desistir da missão e até desejamos a morte. Não obstante, um fio de esperança nos impede de sucumbir ao desânimo. Que é esse fio de esperança, senão a sutil ação de Deus nos provocando uma reação contrária àquilo que seria desistir de lutar! E aí, plenos de energia, poderemos ter um tempo longo para concretizarmos nossa missão.
O Evangelho, João 6, 41-51, nos fala que a verdadeira energia da qual necessitamos, está no “pão vivo descido do céu” (v. 51). Ele nos dará não apenas um fio de esperança, mas um autêntico mergulho nas virtudes teologais fé, esperança e caridade. Com o ânimo revigorado, por termos nos alimentado do “pão da vida”, poderemos realizar com satisfação nossa missão.
E essa satisfação originada pela realização de nossa missão é descrita na Carta aos Efésios 4, 30-5,2, a segunda leitura, quando São Paulo nos diz que fomos marcados para o dia da libertação. “Sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, … Vivei no amor!” Por outro lado, sem o cansaço, mas alimentados pelo pão do céu, desaparecerão de nossas ações amarguras, irritações, cóleras, gritarias, injúrias, maldades.
Concluindo, do mesmo modo que Elias, somos recuperados em nossa boa disposição através do alimento do Pão do Céu. Quem está unido ao Senhor só poderá transmitir sinais de vida e não de morte. O último versículo do Evangelho deixa claro “E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.”
Fonte: Vatican News – Padre Cesar Augusto