Primeiro dia da Assembleia Regional de Pastoral trata sobre a vida em Seminário durante a pandemia

A edição de 2021 da Assembleia Regional de Pastoral Leste 2 acontece em formato híbrido, presencial e on-line, devido às restrições do coronavírus. Com o tema “Formação inicial e permanente do clero”, as assessorias do encontro iniciaram-se na manhã de terça-feira (16) na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG).

Dom José Carlos de Souza Campos, Bispo da Diocese de Divinópolis (MG) e presidente do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), abriu o evento acolhendo aos presentes e os grupos que acompanham on-line em suas comunidades. “É a primeira Assembleia presencial, após o período de videoconferências. Esperamos que todos e todas reflitam sobre a formação e a vivência do presbítero, a partir das intervenções propostas pelos assessores convidados”, motivou Dom José Carlos.

O membro do clero da Arquidiocese de Niterói (RJ) e secretário executivo do Regional Leste 1 da CNBB, Pe. Douglas Alves Fontes, apresentou a pesquisa sobre “A formação sacerdotal e a pandemia” na qual trouxe dados sobre a vida do seminarista durante o período de isolamento social. “Mais de dois mil seminaristas de todo o país participaram do levantamento, que comprovou o quanto a formação sacerdotal foi vivida intensamente mesmo que a maioria estivesse fora de seu Seminário”, informou.

“Com a pesquisa, foi possível contemplar como era viver a caminhada formativa em um ambiente diferente, a importância do convívio com os familiares, a relevância dos formandos manterem uma atuação evangélica, sintética e profunda nas redes sociais”, acrescentou. “Nos mostrou também os caminhos e luzes que deveremos assumir e refletir para que a vivencia formativa, na pós-pandemia ou como já foi chamado de novo normal, seja mantida mesmo em ambientes diferentes”, finalizou.

No período da tarde a assessoria foi ministrada pela psicóloga Luciana de Almeida Campos, que tratou sobre o vício em tecnologias e como isso afeta seminaristas e sacerdotes. A doutora também falou da necessidade em trabalhar a fraternidade sacerdotal. “Trabalhei em conjunto com o padre Douglas na realização da pesquisa quantitativa e da análise qualitativa, com entrevistas estruturadas de cinco regiões do país”, afirmou.

Fonte: CNBB Leste 2

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