Natal significa que Jesus, o Filho de Deus, nasceu, e que, com Ele, se revelou o infinito Amor de Deus pelos homens: Tanto amou Deus o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.– O Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Isto é o Natal. Ao percebermos que muitos ainda não descobriram essa maravilha ou a esqueceram, sentimos a necessidade de nos encaminharmos com fé ao filho de Maria que vai nascer, e de lhe dizer: Jesus, no teu aniversário, será que nós vamos deixar-te encostado na sombra, excluído da Festa como se fosses um intruso Não, não queremos!
É muito reconfortante ter presente que o Natal não é uma pura recordação, uma simples comemoração histórica. É real, é vivo, está acontecendo em cada ano, quando a liturgia comemora essa solenidade. Veja o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica:
“Tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente”.
No Advento e no Tempo do Natal vamos dizer já as palavras alegres que, na Noite Santa, os pastores dirão enquanto correm para o presépio: Vamos até Belém e vejamos o que aconteceu e que o Senhor nos manifestou.
Que Deus nos conceda a graça de “ir” e “ver”.
Fonte: Pe. Francisco Faus – trecho do livro Contemplar o Natal