“Conto com vocês e confio em vocês, a Igreja confia em vocês”, assim afirmou o Papa ao receber as religiosas da Congregação de Nossa Senhora, Cônegas de Santo Agostinho, por ocasião do Capítulo Geral nesta manhã (24) no Vaticano
Por Jane Nogara
Na manhã desta segunda-feira (24) o Papa recebeu as religiosas participantes do Capítulo Geral da Congregação de Nossa Senhora, Cônegas de Santo Agostinho dedicadas particularmente à educação. Francisco iniciou seu discurso expressando sua proximidade espiritual a todas as Irmãs da Congregação presentes em vários países. E ao falar sobre o carisma educacional a serviço das novas gerações e famílias disse: “Hoje, estamos diante do desafio da formação e educação da pessoa humana. Em fidelidade às intuições evangélicas de seus fundadores, São Pedro Fourrier e a Beata Alix Le Clerc, vocês estão comprometidas com a educação popular, uma educação na fé, uma educação à justiça e proximidade com os pobres”. Encorajando-as disse:
Desenvolvimento integral dos jovens
Ao falar sobre o tema do Capítulo o Papa disse: “O Pacto Educativo da Congregação de Nossa Senhora, é um forte convite para refletir sobre as novas maneiras possíveis de alcançar os jovens em sua vida diária, a fim de contribuir para seu desenvolvimento integral”. Recordando as palavras da Fratelli tutti continuou “diante dos desafios e perigos que assolam os jovens, espero que seu compromisso e entusiasmo, forjados no poder do Evangelho, lhes devolva o gosto pela vida e o desejo de construir uma sociedade digna desse nome”.
Incentivando as irmãs afirmou:
Educar é sempre um ato de esperança
“Graças ao seu carisma – continuou Francisco – que visa fazer cada pessoa descobrir o amor de Cristo, vocês contribuem para abrir novos horizontes e criar espaços de fraternidade”. Concluindo “de fato, educar é sempre um ato de esperança que nos convida a coparticipar e a transformar a lógica estéril e paralisante da indiferença em uma lógica diferente, capaz de acolher nossa pertença comum”.
Linguagem da proximidade
Por fim o Papa disse às religiosas para não esquecerem das pessoas particularmente dos jovens que se encontram em isolamento por causa da pandemia. Recordando que “deve ser privilegiada a linguagem da proximidade, a linguagem do amor desinteressado, relacional e existencial que toca o coração, alcança a vida, desperta esperança e desejos”.
Fonte: Vatican News