No dia 21 de fevereiro de 2001, Jorge Mario Bergoglio era criado cardeal pelo Papa João Paulo II. Com ele, outros 41 cardeais, oriundos de 27 países, ingressavam no Colégio Cardinalício. Entre eles, dois brasileiros: dom Geraldo Majella Agnelo e Cláudio Hummes e um português, dom José da Cruz Policarpo.
Tratou-se do primeiro Consistório do novo milênio após o Jubileu de 2000.
“Depois de ter bebido em abundância nas fontes da misericórdia divina, durante o Ano Santo, a barca mística da Igreja prepara-se agora para ‘se fazer novamente ao largo’, para transmitir ao mundo a mensagem da salvação”, disse João Paulo II na homilia, afirmando que o fenômeno da globalização exige da Igreja “a abertura ao diálogo com todas as pessoas e com cada instância social”.
“Mas venerados Irmãos, sabemos que para poder desempenhar validamente as novas tarefas, é necessário cultivar uma comunhão cada vez mais íntima com o Senhor. É a própria cor purpúrea das vossas vestes que vos recorda esta urgência. Não é porventura esta cor, o símbolo apaixonado do amor a Cristo? Nesta cor rubra, não está acaso indicado o fogo ardente do amor pela Igreja, que deve alimentar em vós a prontidão, se for necessário, também ao supremo testemunho do sangue?”
“Olhando para vós, o Povo de Deus deve poder encontrar um ponto de referência concreto e luminoso que o estimule a ser verdadeiramente luz do mundo e sal da terra.”
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