“Entende-se que a força Pascal é tão grande que o Domingo se desdobra em outros dias para comunicar a sua força. Deste modo são entendidos os cinquenta dias que seguem formando o Tempo Pascal” – dom Pedro Carlos Cipollini, bispo da diocese de Santo André/SP.
Estamos no Tempo Pascal, marcado pela alegria do Cristo ressuscitado, da vida nova que recebemos por meio do seu sacrifício. Este é o tempo litúrgico em que celebramos a passagem da morte para a vida e ele se estende até a Solenidade de Pentecostes.
Neste período, temos a Oitava da Páscoa – oito dias para que possamos celebrar solenemente a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Festa da Páscoa é tão importante para nós, que até os domingos têm uma unidade. Não dizemos, por exemplo, Segundo Domingo depois da Páscoa e sim: Segundo Domingo da Páscoa.
Nos oito primeiros dias do Tempo Pascal (Oitava da Páscoa), proclamamos solenemente que “este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 118,24). O centro das celebrações está no mistério da ressurreição de Jesus, a Páscoa do Cristo continua na ação da Igreja. Durante este período de 8 dias, todo dia se torna “domingo”, razão pela qual entoamos o Hino de Louvor em todas as missas, mesmo durante a semana (de segunda a sexta).
“Por isso na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou Domingo e o Ressuscitado não é uma ideia, um conceito, uma memória, ou uma lenda, mas uma pessoa viva. Durante esses primeiros oito dias, a Igreja nos convida a fazer da nossa vida uma contínua Páscoa, um tempo de renovar a confiança no Senhor, colocando em suas mãos a nossa vida e o nosso destino” – dom Pedro Carlos Cipollini.