O Papa recorda o Concílio Vaticano II e diz para não esquecer o perigo da guerra nuclear

Imagem: print / Papa Francisco - Missa de canonização de João Batista Scalabrini e Artêmides Zatti - Praça São Pedro - Vatican News

 No Angelus, preocupado com a escalada nuclear do conflito na Ucrânia, Francisco nos convida a percorrer os caminhos do passado para construir a paz. Reza pelas vítimas da tragédia numa creche na Tailândia.

No final da missa de canonização de João Batista Scalabrini e Artêmides Zatti celebrada, neste domingo (09/10), na Praça São Pedro, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus.
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice saudou e agradeceu todas as pessoas “que vieram para honrar os novos Santos”. Saudou também os cardeais, bispos, sacerdotes, consagrados, e especialmente os Missionários e Missionárias de São Carlos Borromeu e os Irmãos salesianos coadjutores. Saudou também com gratidão as delegações oficiais.

A seguir, o Papa recordou que neste domingo, em Fabriano, se realiza a beatificação de Maria Costanza Panas, monja clarissa capuchinha que viveu no Mosteiro de Fabriano de 1917 a 1963, quando partiu para o céu.

“Ela acolhia todos os que batiam à porta do mosteiro, infundindo em todos serenidade e confiança. Em seus últimos anos, gravemente doente, ela ofereceu seus sofrimentos para o Concílio Vaticano II, cujo 60º aniversário de abertura recorre depois de amanhã. Que a Beata Maria Constanza nos ajude a confiar sempre em Deus e a sermos acolhedores do próximo”, frisou o Papa, acrescentando:

A propósito do início do Concílio há 60 anos, não podemos esquecer o perigo da guerra nuclear que então ameaçava o mundo naquele momento. Por que não aprender com a história? Mesmo naquela época havia conflitos e grandes tensões, mas o caminho pacífico foi escolhido. Está escrito na Bíblia: Assim diz o Senhor: «Parem no caminho e vejam, informem-se quanto às estradas do passado, onde está o bom caminho. Andem por ele, e vocês encontrarão um lugar tranquilo para viver».

Francisco assegurou suas “orações pelas vítimas do insano ato de violência ocorrido há três dias na Tailândia. Com emoção confio ao Pai da vida, em particular, as crianças pequenas e suas famílias”.

Por fim, convidou a recorrer “à Virgem Maria, para que ela nos ajude a sermos testemunhas do Evangelho, animados pelo exemplo dos Santos”.


Vatican News

 

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