No final da Audiência Geral, o Santo Padre recordou o primeiro Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, promovido pela ONU, celebrado nesta quarta-feira (09/09).
Hoje se celebra o primeiro Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques no âmbito dos conflitos armados. Convido a rezar pelos estudantes que são gravemente privados de seu direito à educação por causa da guerra e do terrorismo. Exorto a Comunidade internacional a garantir que os edifícios que devem proteger os jovens estudantes sejam respeitados. Que não diminua o esforço de lhes proporcionar ambientes seguros para a formação, sobretudo em situações de emergência humanitária.
As Nações Unidas pretendem passar a mensagem clara de que é importante defender as escolas como locais de proteção e segurança para alunos e educadores.
Insegurança
A ONU reforça ainda que a prioridade à educação se deve manter no combate à pandemia, que levou ao fechamento de escolas para mais de 90% da população estudantil mundial.
A organização indica que mais de 22 mil alunos, professores e acadêmicos foram feridos, mortos ou afetados nos últimos cinco anos em ataques ao setor da educação durante um conflito armado ou insegurança.
As Nações Unidas realçam que, em todo o mundo, os ataques a crianças continuam desrespeitando a proteção infantil como “uma das regras mais básicas da guerra. A natureza prolongada dos conflitos atuais afeta o futuro de gerações inteiras de crianças”, sublinha a ONU.
A organização lembra que sem acesso à educação, uma geração de crianças que vive em conflito crescerá sem as habilidades para contribuir para seus países e economias, agravando o desespero de milhões de menores e suas famílias.
Fonte: Vatican News