São 50 anos de constantes visitas no cárcere, presença de Igreja na visita ao Jesus encarcerado, escutando as agonias, dores e sofrimentos da população mais marginalizada do país, o grito das “periferias existenciais”. Atualmente a população prisional no Brasil conta com mais de 800 mil pessoas.
Silvonei José/Jane Nogara
“Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36). É com esse lema em mente que a Pastoral Carcerária (PCr), pastoral social ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), age junto às pessoas presas e suas famílias. Com agentes presentes em todos os Estados do país, a PCr acompanha e intervém na realidade do cárcere brasileiro de forma cotidiana. O Brasil tem atualmente a terceira maior população carcerária do mundo, em contínuo e exorbitante aumento desde o início dos anos 1990, revelando a perversa política de encarceramento em massa que está em curso no país, e que tem como alvo os grupos sociais marginalizados e empobrecidos, destacadamente jovens, negros e moradores/as das periferias e das áreas urbanas socialmente mais precarizadas.
Jubileu de Ouro
Neste ano de 2022 a Pastoral Carcerária celebra o seu jubileu de ouro. São 50 anos de constantes visitas no cárcere, presença de Igreja na visita ao Jesus encarcerado, escutando as agonias, dores e sofrimentos da população mais marginalizada do país, o grito das “periferias existenciais” cujas fileiras vêm inchando cada vez mais; somando atualmente, uma população prisional que no Brasil ultrapassa as 800 mil pessoas.
Entrevista com o padre Gianfranco Graziola, Vice-coordenador da Pastoral Carcerária Nacional ao Vatican News sobre os 50 anos da Pastoral
Fonte: Vatican News