“Hoje recordamos aqueles que caminharam antes de nós, na esperança de nos encontrarmos, de chegar onde há o amor que nos criou e nos aguarda: o amor do Pai” – Papa Francisco.
Embora a saudade sempre nos tome ao recordar os entes queridos que já partiram para a casa do Pai, no Dia de Finados, de maneira muito especial, rezamos por todos os mortos, pelas almas conhecidas e por aquelas que não têm quem ore por elas.
Somos frutos do amor de Deus e, graças a Jesus Cristo, que na cruz se entregou, podemos acreditar na vida eterna, na morada que o Pai preparou para nós.
Neste sábado, 2 de novembro, dezenas de pessoas participaram da Santa Missa celebrada no Cemitério do Cruzeiro, às 9h da manhã. Muita gente chegou mais cedo, como seu Raimundo e Luiz Rocha.
Raimundo Nonato Silva chegou com flores nas mãos para colocar na sepultura na qual estão enterrados o pai, a mãe e um irmão. Na troca rápida de palavras, lembrou da herança que o pai lhe deixou: o sobrenome e os ensinamentos. Para ele e seu Luiz, rezar pelos mortos é um dever cristão, é a certeza de que existe a vida eterna: “se não tivesse a ressurreição, que sentido teria essa vida?” – pergunta seu Luiz.
A Santa Missa foi celebrada pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, Flávio Assis. Durante a homilia, o padre ressaltou como a fé é libertadora e como “aqueles que morreram em Cristo gozam do banquete eterno ao lado do Pai. O próprio Jesus é quem nos conduzirá à Casa Paterna”. Padre Flávio ainda falou da saudade que o dia de finados remonta, mas que, movidos pela fé e pela certeza da ressurreição, um dia estaremos todos reunidos na casa do Pai.
Rezar pelo mortos é uma tradição que vem desde os primeiros séculos, quando os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva.
Além da Santa Missa celebrada no cemitério, outra celebração, às 19h30, na Matriz, marcará o Dia de Finados na nossa Paróquia.