Mês da Bíblia completa 50 anos no Brasil – CNBB prepara abertura para esta quarta-feira

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre, na próxima quarta-feira, 1º de setembro, a 50ª edição do Mês da Bíblia com uma série de eventos para todo o país. A programação terá três momentos: Missa pela manhã, leitura orante no período da parte e uma mesa redonda à noite.

Neste ano em que se celebra os 50 anos (1971-2021) da dedicação de setembro como o Mês da Bíblia na Igreja no Brasil, a CNBB propõe o aprofundamento da Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema “Pois todos vós sois UM só em Cristo Jesus”.

A missa de abertura do Mês da Bíblia será transmitida para todo o Brasil direto do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG). Será presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo. À tarde, às 17h, o arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética da CNBB, dom José Antônio Peruzzo, conduz uma edição especial do programa Leitura Orante, na TV Evangelizar.

Às 20h, será promovida uma mesa-redonda sobre o Mês da Bíblia. Os convidados são: dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB; dom José Antonio Peruzzo e padre Reginaldo Manzotti, presidente da Obra Evangelizar é Preciso. A mediação será feita pelo assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, padre Jânison de Sá, e pela professora Patricia Zaganin, mestra e doutora em Bíblia pela PUC-Paraná.

Confira a programação da Abertura do Mês da Bíblia e como acompanhar:

Celebração Eucarística presidida por Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Horário: 9h
Local: Santuário Nossa Senhora da Piedade

Exibição

  • Redes Sociais da CNBB (Facebook e Youtube)
  • TV HORIZONTE
  • TV EVANGELIZAR
  • TV PAI ETERNO
  • TV IMACULADA

Leitura Orante com Dom Josê Antônio Peruzzo

Horário: 17h

Exibição

Mesa Redonda

Horário: 20h

1. Dom Joel Portella Amado – Aspectos pastorais do Mês da Bíblia
2. Dom José Antônio Peruzzo – O livro do mês da Bíblia deste ano – Carta aos Gálatas
3. Pe. Reginaldo Manzotti – A importância da Bíblia nos meios de comunicação
Mediação: Pe. Jânison e Patricia Zaganin

Exibição

Mês da Bíblia

A Igreja no Brasil instituiu o Mês da Bíblia a partir da urgência de anunciar a Palavra de Deus e a beleza de fazer ecoar no coração dos ouvintes a Palavra que renova e impulsiona à missão. À luz do Concílio Vaticano II, o Mês da Bíblia foi criado para mobilizar o aprofundamento e a vivência da palavra, através de um itinerário com a Palavra com um tema específico para cada ano.

Para esse jubileu do “Mês da Bíblia”, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl 3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus.  Esse tema e o lema do “Mês da Bíblia 2021” estão em sintonia com o evangelho do Domingo da Palavra de Deus, que é extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a sua missão, após a prisão de João Batista.

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, na arquidiocese de Belo Horizonte, por ocasião da celebração do seu cinquentenário. As Irmãs Paulinas, através do Serviço de Animação Bíblica (SAB), deram o primeiro impulso e, posteriormente, a CNBB assumiu-o como uma proposta nacional.

Entre seus objetivos estão o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

As comemorações do Mês da Bíblia são concluídas com o Dia de São Jerônimo, no dia 30. O santo do século IV foi o responsável por traduzir a bíblia do hebraico para o latim, cujo resultado denominou-se “Vulgata”, pois o latim era a língua falada na época universalmente. Com seus estudos, traduções, interpretações, comentários e escritos, São Jerônimo facilitou o acesso aos livros sagrados.

Fonte: CNBB

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