Koch e Ayuso: unidos ao Papa em oração, que prevaleçam os pensamentos de paz

Imagem: Papa Francisco na missa de Quarta-feira de Cinzas de 2021 - Foto/reprodução Vatican News (Vatican Media)

Em vista do dia 2 de março, Quarta-feira de cinzas, os cardeais à frente do Dicastério para a Unidade dos Cristãos e do Diálogo Inter-religioso relançam o convite de Francisco para um dia de jejum e oração pela Ucrânia: apelamos às consciências com as armas de Deus para pedir pelo fim da guerra e ser solidários com aqueles que sofrem.

 

Por Tiziana Campisi e Felipe Herrera

Com o aumento no mundo das preocupações com a guerra na Ucrânia, os cardeais Kurt Koch e Miguel Ángel Ayuso Guixot, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, respectivamente, se unem ao apelo de paz lançado pelo Papa na semana passada. “Jesus nos ensinou que se responde à diabólica insensatez da violência com as armas de Deus, com a oração e o jejum”, disse Francisco ao final da audiência geral em 23 de fevereiro, pedindo para 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma, um dia dedicado à Ucrânia, encorajando os fiéis de forma especial a rezarem intensamente. Os chefes dos dois dicastérios vaticano sublinharam a importância do convite do Papa e exortaram, por sua vez, todos os católicos e pessoas de outras religiões a se unirem em oração pela paz.

Koch: oração pública, um apelo à consciência

“Para nós católicos, a Quarta-feira de Cinzas já é um dia de oração e jejum”, disse o cardeal Kurt Koch, lembrando que o Papa convida a todos – cristãos de outras Igrejas e de todas as pessoas – a se unirem a esta oração pela paz. “É uma forma de ser solidário e estar unido, especialmente porque”, observou o cardeal, “quando há uma guerra, o povo tem a impressão de ser impotente e se pergunta o que fazer”. “Neste momento é muito importante confiar-se a Deus”, explicou o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, “porque Deus quer a paz, e de nenhuma forma a guerra”. “Uma oração pública”, acrescentou o Cardeal Koch, é um “apelo à consciência de todos aqueles que têm poder sobre a guerra e a paz, um convite para purificar suas consciências, para que não tenham pensamentos de guerra, mas de paz”. “Em terceiro lugar, a oração pela paz é um sinal de solidariedade com todos aqueles que sofrem, que estão numa situação muito trágica” – conclui o cardeal – “que têm que deixar suas famílias, suas casas. A oração é um sinal para essas pessoas, porque as faz entender que não estão sozinhas, que há alguém que pensa nelas e reza por elas”.

Ayuso: religiões unidas para rezar

O cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, por sua vez, expressou sua gratidão ao Papa por ter pedido a todos que rezassem como membros da família humana. O cardeal exortou os fiéis de diferentes tradições religiosas a aderirem à iniciativa do Pontífice, enfatizou a importância atribuída pelas tradições religiosas ao jejum e à oração e se dirigiu, em particular como presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, aos líderes de diferentes comunidades e tradições religiosas para aderirem ao Dia pela Ucrânia. O cardeal Ayuso Guixot espera que as orações e o jejum de todos contribuam para a paz no mundo.

Fonte: Vatican News

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