Francisco chega a Timor-Leste, terceira etapa de sua viagem à Ásia-Oceania

Imagem: Papa Francisco chega a Dili (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

O Papa Francisco se despediu de Papua Nova Guiné nesta segunda-feira, em um encontro com a presença de cerca de 10 mil jovens do país, no Estádio Sir John Guise na capital, com os quais o Pontífice conversou e garantiu: “Todos nós podemos cometer erros”.

No aeroporto de Port Moresby, para o cerimônia de despedida, o Papa foi recebido pelo primeiro-ministro James Marape, na Meeting Romm 2, com quem manteve um breve colóquio. Antes de embarcar no avião, saudou a comitiva local e a delegação papuásia.

O avião papal deixou o aeroporto internacional de Port Moresby com destino a Timor-Leste às 12h12 locais. Depois de 3h30 de voo e percorrer 2.578 Km, chegou ao aeroporto de Internacional de Dili, Presidente Nicolau Lobato às 14h20, hora local.

No aeroporto de Dili, o Papa foi acolhido por duas jovens que lhe entregram um buque de flores e um cachecol com as cores tradicionais. Em seguida, o encontro com o presidente da República, José Manuel Ramos-Horta. O Papa passou em revista a guarda de honra e saudou as Delegações. Não houve discursos.

O Papa deixou o aeroporto Internacional de Dili, transferindo-se para a Nunciatura Apostólica onde será hóspede durante a sua permanência em Timor-Leste.

No final da tarde desta segunda-feira, o Papa se dirigirá até o Palácio Presidencial para a cerimônia de boas-vindas, visita de cortesia ao presidente Ramos-Horta e o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo Diplomático. Ali fará o seu primeiro discurso em terras timorenses.

Despedida de Papua Nova Guiné

Antes de seguir para Timor-Leste para a terceira etapa de sua Viagem Apostólica à Ásia-Oceania, Francisco foi ao estádio de Port Moresby para se encontrar com milhares de jovens em um país assolado pela pobreza, violência e calamidades naturais. O Papa percorreu o estádio em um carrinho de golfe e foi recebido com festa por jovens católicos de várias partes do país que cantaram, dançaram e apresentaram danças tradicionais. Aos jovens desse grande arquipélago, com mais de 800 idiomas, Francisco pediu que aprendessem “uma linguagem comum: a linguagem do amor”.

Como acontece nesse tipo de encontro, Francisco preferiu não fazer um discurso preparado e iniciou um diálogo com os jovens: “um jovem pode cometer um erro, um adulto pode cometer um erro e uma pessoa idosa como eu, pode cometer um erro? Sim, todos nós podemos cometer erros, disse Francisco. Ele acrescentou que “o importante é perceber que estamos errados”. “Não somos o super-homem” e explicou que podemos cair, ‘mas o importante é não permanecer caído’.

Ele também falou aos jovens sobre a necessidade de não cair na indiferença, “que é quase pior do que o ódio”, e os exortou a que, quando encontrarem alguém caído na rua, ajudem-no e pediu a todos os jovens, que fizessem o gesto de levantar alguém do chão.

“Agradeço a presença de vocês, estou feliz com o entusiasmo de vocês e com tudo o que fazem. Agradeço por sua alegria, sua presença e suas ilusões”, acrescentou. E concluiu pedindo às pessoas que rezem por ele, porque seu trabalho “não é fácil”.

 Silvonei José – Vatican News

 

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui