“Educar para a Esperança e o Cuidado Humanizador”
Foi concluído, no final da manhã desta terça-feira, 1º de fevereiro, o Simpósio de Formação Ecumênica e Inter-Religiosa de 2022. Promovido de forma on-line pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o evento reuniu 90 participantes em duas manhãs de atividades.
Ao agradecer aos que participaram e prepararam do simpósio, o assessor da Comissão, padre Marcus Barbosa Guimarães, ressaltou que foi um trabalho realizado “com muito empenho, oração, generosidade, escuta e discernimento”.
“Ao término de mais uma atividade da Comissão, sentimos crescer a nossa esperança e o nosso compromisso de recordar a todos, especialmente nesses tempos de tantas incompreensões e rivalidades, que a dimensão ecumênica é não só urgente, mas parte integrante, constitutiva da nossa missão evangelizadora”, destacou.
O tema proposto para esta edição foi “Educar para a Esperança e o Cuidado Humanizador”. Um dos participantes, o cônego José Bizon, diretor da Casa da Reconciliação, em São Paulo (SP), destacou a oportunidade de trabalhar a temática em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, que vai refletir sobre “Fraternidade e Educação”.
“Diferentes assessores, pontos de vista, localidades, nos ajudaram a refletir os temas atuais da igreja, da realidade, e também com perspectivas de como a Comissão pode estar atuando dentro desta temática ‘Educar para o Ecumenismo e para a Sinodalidade”, partilhou.
Edoarda Sopelsa Scherer é referencial em Ecumenismo da diocese de Montenegro (RS) e integrante da Comissão Regional de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso (CREDEIR) do Regional Sul 3 da CNBB . Para ela, o Simpósio deste ano teve, como diferencial, “a oportunidade de sermos provocados a estar em saída, como aprendizes, em diálogo aberto e franco com o irmão e irmã que precisar de apoio”.
Essas atitudes se concretizam em um olhar “crítico e ao mesmo tempo fraterno”, o qual “volta-se ao cuidado com a nossa casa comum, seja no aspecto mais amplo, ou no mais sensível e necessário para com as nossas comunidades”.
Fonte: CNBB
Foto: CNBB