Em andamento em Roma, de 3 a 6 de maio, a segunda assembleia do órgão após o anúncio dos novos membros em setembro de 2022. O objetivo do encontro é fazer um balanço dos primeiros seis meses da “nova” Comissão e sobre os trabalhos de implementação do novo mandato contido na constituição Praedicate Evangelium.
Teve início na quarta-feira, 3, no Palazzo Maffei Marescotti, em Roma, a Assembleia Plenária da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores. Este é a segunda Plenária desde que a “nova” Comissão foi anunciada em setembro de 2022 com a nomeação de dez novos membros. O objetivo do encontro, que se estende até o dia 6, é fazer um balanço dos primeiros seis meses da nova Comissão e seu trabalho de implementação do novo mandato contido na Constituição Apostólica Praedicate Evangelium.
Diretrizes
No centro do primeiro dia de trabalhos, que começou com a celebração da Missa, a discussão aberta sobre como definir melhor os métodos de trabalho, as funções e responsabilidades. A Comissão também analisa um Quadro de Diretrizes Universais que atualiza aquele emitido pela então Congregação para a Doutrina da Fé em 2011, voltado a auxiliar as Conferências Episcopais no desenvolvimento de Orientações para enfrentar os casos de abuso sexual de menores perpetrados por clérigos. Além disso, a Comissão é chamada a examinar um instrumento de verificação proposto, também ele solicitado pelo Papa, para ser usado junto com as Diretrizes.
Conscientização e assistência
A ser examinada também a revisão de atividades de sensibilização e assistência da Comissão às Conferências Episcopais que precisam implementar os procedimentos de denúncia para aqueles que sofreram abusos sexuais, conforme indicado no artigo 2 do Motu Proprio Vos Esti Lux Mundi.
O Papa, lê-se em um comunicado, pediu a assistência da Comissão para garantir a presença de escritórios apropriados a nível de cada Igreja particular. Além disso, a Assembleia é chamada a examinar o desenvolvimento da metodologia e dos conteúdos do Relatório Anual sobre políticas e procedimentos de salvaguarda, também este solicitado pelo Santo Padre, assim como um plano estratégico quinquenal da Comissão e uma campanha de consulta pública sobre proposta de Diretrizes universais maio-setembro de 2023.
Novos colaboradores
Em fevereiro de 2023, a Comissão, graças ao financiamento de uma fundação católica estadunidense, assumiu vários novos colaboradores para ajudar a implementar seu mandato ampliado: eles serão colocados nas Igrejas particulares.
Fonte: Vatican News