59ª Assembleia Geral da CNBB realiza primeiro bloco de votações da tradução do Missal

59ª Assembleia Geral da CNBB - foto/reprodução CNBB

As atividades em plenário da 59ª Assembleia Geral da CNBB tiveram início na manhã de segunda-feira, 29 de agosto. E os bispos já realizaram a primeira votação. Foi aprovado o primeiro bloco referente à tradução da terceira edição típica do Missal Romano. Essa parte compreende as orações eucarísticas e as orações sobre o povo.

Após a apresentação da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel), que explicou o processo da última etapa de consultas em vista da aprovação final da tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano, os bispos anotaram seus votos, contabilizados pela equipe de escrutínios.

Dos 266 votantes presentes na etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da CNBB, eram necessários 216 votos para aprovação de acordo com as normas vigentes na Conferência. 265 bispos aprovaram a tradução do texto. Houve 1 abstenção na votação geral.

Ainda haverá um segundo bloco de votações referentes ao Missal no decorrer da assembleia.

Os passos da tradução da 3ª edição do Missa Romano no Brasil

Um dos temas em destaque na etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) refere-se ao Missal Romano.

A tradução brasileira dessa terceira edição do Missal Romano levou 18 anos de trabalho da Comissão para os Textos Litúrgicos da Conferência (Cetel). A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição. Em entrevista concedida à Revista Bote Fé, em 2020, o arcebispo emérito de Mariana (MG) e membro da Cetel, dom Geraldo Lyrio Rocha, explicou que “além de alguns novos ‘formulários’, foram introduzidas várias alterações na Instrução Geral que foi imediatamente traduzida pela CNBB e submetida à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de acordo com o que determinava a legislação em vigor”.

Havia, no entanto, um documento da mesma congregação que estabelecia os princípios que devem orientar as traduções dos textos da Liturgia romana nas várias línguas. Seguindo as determinações da instrução, a presidência da CNBB nomeou uma comissão de peritos para fazer a revisão do Missal Romano, a fim de aproximar ao máximo a tradução aos textos em Latim. A seguir, o trabalho dos peritos foi submetido à apreciação da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).

À medida que o trabalho ia se concluindo, os textos eram submetidos à aprovação da Assembleia Geral da CNBB. Para tal aprovação, é exigido o quórum qualificado, isto é, faz-se necessário o voto favorável de pelo menos dois terços dos que têm direito ao sufrágio. As informações são da entrevista concedida por dom Geraldo Lyrio Rocha à revista Bote Fé, em 2020.

Fonte: CNBB

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