25 de março: a Igreja celebra a Anunciação do Senhor

“A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade” – Papa São Leão Magno

O Dia da Anunciação é celebrado exatamente 9 meses antes da celebração do Natal. É o anúncio da Encarnação do Filho de Deus feito pelo Arcanjo Gabriel à Virgem Maria.

O tema central desta solenidade é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.

Na origem do mundo, Deus criou todas as coisas a partir da sua Palavra. Na Encarnação do Verbo, Deus escolheu “depender” da Palavra de um ser humano, a Virgem Maria, para concretizar a Encarnação do nosso Redentor.

Segundo o padre Paulo Ricardo: “A cena da Anunciação nos coloca diante do mistério de uma dupla e amorosa obediência. Enquanto aqui neste mundo a futura Mãe do Redentor pronuncia o seu “sim” ao convite do Anjo, lá nos céus o Filho de Deus, a ponto de fazer-se homem, diz o seu “sim” à vontade do Pai, como nos mostra a segunda leitura de hoje: “Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10, 7). Mãe e Filho são aqui apresentados, cada um em sua ordem, como modelos de uma virtude hoje pouco apreciada, mas que pode ser tomada como sinônimo mesmo de santidade, pois ser santo não é outra coisa, dizia Santa Teresa d’Ávila, senão cumprir a vontade de Deus. A ênfase que no cristianismo sempre se deu à importância e ao valor da obediência se deve, antes de tudo, a que a genuína liberdade só existe onde há respeito à verdade e à reta ordem moral, dois fatores que nos superam e aos quais, portanto, temos de adequar-nos.”

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14)

 

Assessoria de Comunicação

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